30 junho, 2023


A hiperplasia prostática benigna (HPB), também conhecida como aumento benigno da próstata, é uma condição comum em homens à medida que envelhecem. A próstata é uma glândula localizada logo abaixo da bexiga, que envolve a uretra, o canal responsável pela passagem da urina. Com o tempo, a próstata pode aumentar de tamanho, comprimindo a uretra e causando sintomas urinários.

Os sintomas mais comuns da hiperplasia prostática benigna incluem:

  1. Dificuldade em iniciar o fluxo urinário.
  2. Fluxo urinário fraco ou interrompido.
  3. Sensação de esvaziamento incompleto da bexiga.
  4. Necessidade frequente de urinar, especialmente à noite (noctúria).
  5. Urgência urinária, ou seja, a necessidade urgente e repentina de urinar.
  6. Gotejamento pós-miccional.

A causa exata da HPB ainda não é totalmente compreendida, mas acredita-se que fatores hormonais, genéticos e envelhecimento desempenhem um papel importante no desenvolvimento da condição. A HPB não está relacionada ao câncer de próstata, embora possam ocorrer juntas em alguns casos.

O diagnóstico da HPB é geralmente feito com base nos sintomas relatados pelo paciente e em um exame físico, que pode incluir um toque retal para avaliar o tamanho e a consistência da próstata. Além disso, exames adicionais, como o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico) e um exame de urina, podem ser solicitados para descartar outras condições e avaliar a função da próstata.

O tratamento da HPB depende da gravidade dos sintomas e do impacto na qualidade de vida do paciente. As opções de tratamento podem incluir:

  1. Monitoramento ativo: Em casos leves, o médico pode recomendar apenas monitorar os sintomas e realizar exames periódicos para avaliar a progressão da condição.

  2. Medicamentos: Existem vários medicamentos disponíveis que podem ajudar a aliviar os sintomas da HPB, como inibidores da enzima 5-alfa-redutase e bloqueadores alfa-adrenérgicos. Esses medicamentos ajudam a relaxar os músculos da próstata e melhorar o fluxo urinário.

  3. Procedimentos minimamente invasivos: Em alguns casos, podem ser realizados procedimentos minimamente invasivos, como a ressecção transuretral da próstata (RTUP) ou a vaporização da próstata com laser. Esses procedimentos ajudam a reduzir o tamanho da próstata e melhorar os sintomas.

  4. Cirurgia: Em casos mais graves ou quando outras opções de tratamento não são eficazes, a cirurgia para retirada do adenoma da próstata pode ser considerada, atualemnet realizada de forma eficaz e segura com a utilização da técnica robótica

É importante consultar um urologista, para avaliar corretamente os sintomas e discutir as opções de tratamento mais adequadas para cada caso individual.

 

30 junho, 2023

A reposição de testosterona é um tratamento usado para aumentar os níveis de testosterona em homens que têm deficiência dessa hormônio. A terapia de reposição de é geralmente recomendada para homens que apresentam sintomas clínicos de baixa testosterona, como diminuição da libido, disfunção erétil, fadiga, perda de massa muscular, diminuição da densidade óssea e alterações de humor.

Antes de iniciar a reposição de testosterona, é importante que mudanças comportamentais como ajuste do sono, dieta adequada e atividade física regular sejam adotadas pelos pacientes para que o tratamento seja o mais eficaz possível.

  1. É um tratamento eficaz e que proporciona grande melhora na qualidade de vida do paciente, desde que feito de forma correta e segura.

É importante ressaltar que a terapia de reposição de testosterona deve ser prescrita e acompanhada por um médico especialista, como um endocrinologista ou urologista. O tratamento deve ser personalizado de acordo com as necessidades individuais de cada paciente, levando em consideração fatores como idade, saúde geral, níveis de testosterona e resposta ao tratamento.

A reposição de testosterona pode ter benefícios significativos para homens mas também pode apresentar alguns riscos e efeitos colaterais. Por isso, é fundamental seguir as orientações médicas, realizar acompanhamento regular e monitorar os níveis hormonais durante o tratamento.

 

30 junho, 2023

A disfunção erétil, também conhecida como impotência sexual, é a incapacidade persistente de obter ou manter uma ereção suficiente para ter uma relação sexual satisfatória. É um problema comum que pode afetar homens de todas as idades, mas é mais comum em homens mais velhos.

Existem várias causas para a disfunção erétil, incluindo causas físicas e psicológicas. Causas físicas podem incluir doenças crônicas como diabetes, hipertensão arterial, doença cardíaca, obesidade e distúrbios hormonais. Além disso, fatores como tabagismo, consumo excessivo de álcool, uso de certos medicamentos e lesões na área genital também podem contribuir para o problema.

Causas psicológicas podem incluir ansiedade, estresse, depressão, problemas de relacionamento e baixa autoestima. Às vezes, a disfunção erétil pode ser uma combinação de fatores físicos e psicológicos.

O tratamento da disfunção erétil depende da causa subjacente. Em alguns casos, fazer mudanças no estilo de vida, como melhorar a alimentação, praticar exercícios físicos regularmente, reduzir o estresse e evitar o consumo excessivo de álcool e tabaco, pode ajudar a melhorar a função erétil.

Em outros casos, podem ser prescritos medicamentos para tratar a disfunção erétil, como inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (como o Viagra, Cialis e Levitra), que ajudam a aumentar o fluxo sanguíneo para o pênis durante a estimulação sexual. Também existem outras opções de tratamento disponíveis, como terapia de reposição hormonal, terapia com dispositivos de vácuo e terapia psicossocial.

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